terça-feira, 27 de março de 2012

Greve é suspensa provisoriamente após assembleia.


Após 51 dias de paralisação, várias assembleias, manifestações e reuniões com o legislativo, na manhã desta terça-feira, 27, no Jóquei Clube de Goiás, o Sintego e os professores decidiram suspender a greve provisoriamente, até o dia 20 de abril. A decisão foi tomada após reunião entre a diretoria do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás) e o governador Marconi Perillo (PSDB) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, como adiantado pelo Jornal Opção. Foi a primeira vez que o governador recebeu os representantes da categoria. Na reunião, novas propostas do governo foram apresentadas, propostas essas que fizeram a greve acabar.
Segundo fontes, a reunião com o governador, marcada de última hora, foi intermediada pelo subchefe de Assuntos Federativos da SRI (Secretaria de Relações Internacionais), Olavo Noleto, devido aos protestos da última segunda-feira, 26, em que professores interditaram cinco trechos de rodovias federais que cortam o Estado. Na assembleia, foram apresentadas as propostas do governador, que ouvidas pela categoria dividiram opiniões.
As propostas do governador Marconi Perillo foram: discussão da votla da titularidade, das gratificações e do pagamento do piso, sendo o salário pago em dias; reajuste de 8% a 10% para professores P4; devolução do ponto cortado, caso seja apresentado calendário de reposição assinado pela representação da categoria; e retirada dos processos administrativos abertos pela Seduc (Secretaria de Estado da Educação). Em relação à titularidade, o governador propôs a discussão de devolução, caso a greve fosse suspensa, o que, de modo geral, não foi aceito pela Assembleia.

As explanações dos inscritos se dividiram em relação às atitudes a serem tomadas. Alguns veem que a reunião com o governador demonstra a possibilidade real de negociações, uma vez que a imagem do secretário de Educação, Thiago Peixoto, já está manchada com a categoria. Foi o que afirmou a professora Sônia Duarte. "Temos que avançar nesse canal de negociação, ou as escolas vão acabar voltando às aulas e nós ficaremos sem posição nenhuma do governo".
Fonte: G1.com

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