sábado, 25 de outubro de 2014

CHEGA EM CAMPOS BELOS O FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE VÍDEO AMBIENTAL E CIDADANIA




A escola pode “despertar” no aluno o interesse em diversas áreas profissionais e ela tem a obrigação de fomentar a cultura na comunidade escolar. 

Existem diversos projetos que vão até aos colégios levando arte em suas diversas linguagens, contudo, é necessário favorecer aos educandos e seus docentes estruturas para a produção artística. A magia do cinema ao alcance da comunidade escolar, o Fivac disponibiliza oficinas de produção de vídeo para professores e alunos da rede pública de ensino. 

Em 2013, o vocalista da banda Mr. Gyn, Anderson Richards foi um dos jurados e comentou que nossa cultura precisa de incentivo. O Festival abrange hoje: Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bonfinópolis, Caldazinha, Hidrolândia, Senador Canedo, Campos Belos, Cavalcante, Divinópolis de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Teresina de Goiás, comunidade Kalunga.

sábado, 18 de outubro de 2014

SUSPEITO DAS MORTES EM GOIÃNIA AGORA SE MOSTRA ARREPENDIDO...

ENTENDA O CASO PASSO A PASSO DO SUSPEITO DE FAZER TERROR EM MUITAS FAMÍLIAS EM GOIÃNIA


O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, apontado como o autor de 39 mortes em Goiânia, disse que gostaria de pedir desculpas à mãe dele e às famílias das vítimas pelos crimes que cometeu. Em entrevista na tarde desta sexta-feira (17), ele não respondeu se acredita ser doente mental, mas falou em "arrependimento" e afirmou querer um tratamento médico para se livrar do que ele define como "sentimento de raiva".


“Eu queria pedir perdão pelo que fiz. Acho que agora não adianta mais, mas gostaria de ter a chance de ser ajudado de alguma forma”, declarou, na sala de investigação da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), onde está preso. De acordo com o delegado titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati, uma avaliação psicológica do suspeito está prevista para a próxima segunda-feira (20).

O jovem contou que se desculpou com a mãe durante uma conversa que teve com ela logo após ser preso, na última terça-feira (14). Porém, ao ser questionado sobre detalhes do que teria dito e o que ela respondeu, Tiago se mantém calado, balançando a cabeça negativamente.

Durante a entrevista, o suspeito revelou que tinha um sentimento incontrolável que o levava a cometer os homicídios. “Não dá para explicar, era uma raiva muito grande”, afirmou.

De acordo com o defensor do vigilante, Thiago Húascar, seu cliente comentou que sofreu abusos sexuais durante a infância
O autor seria um vizinho. Além disso, o suspeito também afirma ter sofrido bullying na escola. Essas recordações trariam o sentimento de raiva a ele, motivando seus crimes.

Segundo os delegados que interrogaram o vigilante, Tiago tinha o costume de assistir aos noticiários no dia seguinte aos seus crimes, para ter certeza se a vítima tinha morrido e qual o nome da pessoa. No entanto, ele diz que sentia remorso ao ver as reportagens. “Feliz não. Era um sentimento de arrependimento”.

Força-tarefa

De acordo com o delegado Alexandre Bruno Barros, jovem revelou que interrompeu a sequência de mortes após o homicídio de Ana Lídia Gomes, 14 anos, porque teve medo de ser pego.“Ele disse que parou porque ficou com medo de ser pego, por causa da força-tarefa. Depois voltou no último domingo porque não aguentou mais, tinha que extravasar a raiva”, disse o delegado.
Mesmo com o medo de ser pego, o vigilante disse que, ao ver o anúncio da criação, no dia 4 de agosto, da equipe especial da Polícia Civil para investigar a série de mortes de mulheres, sabia que seria uma questão de tempo até ser preso.

Em depoimento na quarta-feira (15), o vigilante contou que era o responsável por 39 assassinatos, entre eles homossexuais, moradores de rua e jovens. De acordo com a polícia, ele assumiu 15 dos 17 crimes investigados inicialmente por uma força-tarefa da Polícia Civil.

Dois dos crimes apurados pela equipe não foram assumidos pelo homem: a morte de Danielly Garmus da Silva, 23 anos, e a tentativa de homicídio de Daiane Ferreira de Morais, 18. Entretanto, ele confessou outras duas mortes de mulheres que eram apurados de forma independente e, após a confissão, a polícia os incluiu na força-tarefa. São eles os homicídios de Arlete dos Anjos Carvalho, 16, e de outra mulher identificada apenas como Edimila, mas que a polícia não detalhou o caso.
O advogado de Tiago afirmou nesta manhã que se impressionou com a riqueza de detalhes de seu cliente nos relatos sobre os 39 homicidios assumidos por ele em Goiania. "Eu fiquei realmente perplexo. Nunca vi nada igual", afirmou Thiago Húascar. Para ele, o jovem é "insano" e precisa de tratamento.

Húascar diz ainda que, apesar de ter se assustado com as revelações de seu cliente, continuará a defendê-lo na Justiça, pois ele acredita que o vigilante é doente. "Ele não é normal, é insano, tem problema mental e tem que ser tratado", diz.

Prisão

O vigilante foi preso na terça-feira (14), na Avenida Castelo Branco. Em depoimento no dia seguinte, ele contou que era o responsável por 39 assassinatos, entre eles os de homossexuais, moradores de rua e mulheres jovens.

No ano passado, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o suspeito por furtar uma placa de uma motocicleta no estacionamento de um supermercado de Goiânia. Imagens de câmeras de segurança mostram ele cometendo o crime.
Também no ano passado, ele foi preso em flagrante em uma motocicleta com placa roubada, mas foi solto. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial.

Vítimas

O primeiro crime da série de assassinatos contra mulheres em Goiânia ocorreu em 18 de janeiro deste ano, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por um motociclista no Setor Lorena Park. A morte mais recente foi a de Ana Lídia Gomes, baleada em um ponto de ônibus no Setor Conjunto Morada Nova, no dia 2 de agosto. Um motociclista passou pelo local e disparou contra a garota, que não resistiu aos ferimentos.
Entre as outras mortes investigadas pela força-tarefa estão a da dona de casa Lílian Sissi Mesquita e Silva, de 28 anos, em 3 de fevereiro, e a de Janaína Nicácio de Souza, de 25 anos, morta no dia 8 de maio. Todas as vítimas de série de assassinatos eram jovens, mas não tinham perfil parecido.

Segundo Deusny, durante o depoimento, o homem lembrou com detalhes de todos os crimes. Ele citou, por ordem cronológica, os assassinatos, mas não lembra o nome de todas as vítimas.

Investigação

Apesar de no início das investigações ter afirmado ter convicção de não se tratar de um único autor das mortes de mulheres, a Polícia Civil disse agora que há cerca de um mês já tinha elementos suficientes que apontavam o vigilante como o assassino nos crimes investigados pela força-tarefa.

Dentre as provas reunidas, estão imagens de câmeras de segurança que, segundo a polícia, mostram que o homem tentava despistar a polícia usando uma capa vermelha sobre o tanque da moto de cor preta.
Outras provas apresentadas pelos policiais são roupas apreendidas na casa do suspeito que coincidem com as filmagens de câmeras de segurança, além de objetos como uma faca e um martelo usados para cometer os homicídios.


Fonte: Vitor Santana G1 GO

sábado, 4 de outubro de 2014

ÓRGÃO DE SEGURANÇA DOS ESTADOS UNIDOS "FBI" PODE TER USADO HACKER BRASILEIRO PARA ESPIONAR PREFEITURAS DE CIDADES BRASILEIRAS INCLUSIVE GOIANA


O FBI (órgão governamental da área de segurança dos Estados Unidos) teria se aliado a um hacker de pseudônimo "Sabu" para realizar sofisticados ataques virtuais a sites do governo brasileiro, assim como de outros 29 países em 2012. 

As revelações foram feitas nesta quarta-feira (01) por reportagem do jornal Daily Dot.

Em conversas vazadas pelo jornal, o hacker comemora o sucesso de invasões a 287 sites governamentais e não governamentais brasileiros, incluindo de oito prefeituras. Segundo o site, as informações foram obtidas por meio de “registros de conversas online e de outros documentos”. 

Elas confirmam e aprofundam dados divulgados pelo New York Times em abril, citando o Brasil e outros seis países como alvos. 

Nenhuma das reportagens confirma que o FBI tenha ordenado os ataques, no entanto, afirmam que Sabu, que na verdade é Hector Xavier Monsegur, trabalhou como informante durante este período. 

Sabu trabalhava junto com o também hacker Jeremy Hammond. Juntos, eles alvejavam bases de dados para obter dados privados, como nomes de usuário e senhas, além da atividade financeira de cidadãos não americanos, incluindo agentes do governo de outros países.

A juíza Loretta Preska, que cuida do caso no qual Hammond confirmou ter trabalhado para o FBI, ordenou que os nomes dos Estados alvos não fossem revelados. 

As informações obtidas pelos hackers eram então enviadas para servidores do FBI. Segundo as conversas publicadas pelo Daily Dot, em que Hammond tem o pseudônimo de “yohoho” e Monsegur de “leondavidson”, feitas pelo bate-papo do software IRC, eles planejam e citam ataques a diversos sites governamentais brasileiros. 

Na conversa, Monsegur cita o “time brasileiro”, que seriam os hackers locais que faziam parte da AntiSec, grupo dissidente do LulzSec e ao qual ambos faziam parte na época. 

Durante as conversas eles comemoram o sucesso dos ataques a sites do governo e privados brasileiros, totalizando 287 ataques, incluindo o de algumas pequenas prefeituras como Alexandria (RN), Canhotinho (PE), Couto de Magalhães de Minas (MG), Iati (PE), Indianópolis (MG), Japeri (RJ), Manari (PE) e São João d’Aliança (GO).

Entre os sites que foram alvos dos ataques, todos tinham em comum uma vulnerabilidade por usar o software de hospedagem na web Plesk, da Parallels. Após os ataques iniciais de Monsegur e Hammond, o hacker brasileiro “Hivitja” ficou responsável por dar continuidade às invasões. 

Entre elas, a do site edglobo.com.br, da Editora Globo, comemorado por Monsegur por ser “grande”.

Outros países que também foram alvo dos ataques do grupo estão: África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Albânia, Austrália, Bélgica, Bósnia, Eslovênia, Filipinas, Grécia, Holanda, Índia, Irã, Iraque, Kuwait, Laos, Líbano, Líbia, Malásia, Maldivas, Nigéria, Papua-Nova Guiné, Paraguai, Porto Rico, Reino Unido, Sudão, Trinidad e Tobago, Turquia e Yemen. 

O hacker Sabu é conhecido por ser um dos fundadores do grupo LulzSec, que realizou ataques a sites como Nasa, News Corp, Stratfor e outros. Ele permaneceu sete meses preso e recebeu liberdade condicional no meio deste ano.

 
Fonte: CanalTech