Com a voz embargada, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira (5) em Brasília, que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, era "um amigo do Brasil".Chávez morreu hoje em Caracas, aos 58 anos.
DILMA DIZ QUE MORTE DE CHÁVEZ É "PERDA IRREPARÁVEL"
L"O presidente Chávez foi, sem dúvida, uma liderança comprometida com o seu país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina", acrescentou.
"Em muitas ocasiões, o governo brasileiro não concordou integralmente com Chávez", reconheceu Dilma. "Porém, hoje, como sempre, nós reconhecemos nele uma grande liderança, uma perda irreparável, e sobretudo, um amigo do Brasil. Um amigo do povo brasileiro."
"O presidente Hugo Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América Latina um vazio. Lamento, como presidente da República e como uma pessoa que tinha por ele um grande carinho", declarou a mandatária.
"Além de liderança expressiva, o presidente Chávez foi um homem generoso. Generoso com todos aqueles que, neste continente, precisaram dele", afirmou Dilma.
A presidente fez o breve discurso sobre Chávez no Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que ocorre em Brasília.
Ao saber da morte do presidente venezuelano, Dilma cancelou a agenda que a cumpriria na Argentina a partir de quinta-feira (7).
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, afirmou que "a Venezuela, sob a liderança do presidente Chávez, viveu processo sem precedente histórico de aproximação com o Brasil".
Segundo Patriota, "o presidente Chávez será lembrado como o líder venezuelano que maiores vínculos teve com o Brasil e que maior contribuição deu aos esforços de integração regional. Sob sua presidência, a Venezuela tornou-se parceiro estratégico do Brasil e sócio pleno do Mercosul".
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