terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

2ª semana de greve em Goiás.

Protesto contra repressão a educadores marca início da 2ª semana de greve em Goiás
Protesto contra repressão a educadores marca início da 2ª semana de greve em Goiás
A segunda semana da greve da rede estadual de ensino de Goiás começa nesta segunda-feira, dia 13, com a primeira de uma série de grandes mobilizações em Goiânia e no interior. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tem reforçado as ameaças e as pressões em cima dos educadores para evitar as inúmeras adesões que estão ocorrendo ao movimento paredista. No fim de semana, a Seduc divulgou um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) orientando o corte de ponto, numa clara e desesperadora tentativa de conter as adesões (veja resposta do Sintego ao parecer do PGE aqui: www.migre.me/7TDC3).


A manifestação desta segunda-feira, em frente à Subsecretaria Metropolitana de Educação de Goiânia, no Setor Oeste, a partir das 9 horas, com concentração em frente à Rádio Universitária, no Lago das Rosas, é uma forma de mostrar a indignação do educador não apenas com a incapacidade do governo de dialogar com o Sintego e apresentar soluções para as reivindicações legítimas dos educadores, mas também contra os abusos cometidos pelos subsecretários.


“Nossa greve é justa e nossas reivindicações são legítimas. Os educadores estão enfrentando a máquina do governo, que tenta de todas as formas intimidar o educador, reprimindo-o. Estamos avaliando se alguns casos não se configuram assédio moral e isso é crime”, disse Iêda Leal, presidente do Sintego.


As denúncias são inúmeras desde que a greve começou. A mais comum é o impedimento de educadores de escola que buscam dialogar com seus companheiros de rede dentro das unidades de ensino. A proibição fere o Estatuto do Magistério, que permite reuniões dos professores e administrativos nas unidades para discussão de seus direitos enquanto trabalhadores.


Além disso, há informações de que as subsecretarias estão espalhando boatos e ameaças de corte de pontos e exoneração de profissionais em caso de adesão à greve. A cada dia, quanto mais forte a greve fica, mais graves são as formas de pressão em cima dos educadores por parte do governo, via subsecretarias.


O Sintego orienta os trabalhadores que forem intimidados a coletarem todas as informações possíveis e encaminhar ao Sintego para as devidas providências. Em alguns casos, o departamento jurídico pode ser acionado.

Fonte: Sintego

Nenhum comentário:

Postar um comentário