segunda-feira, 26 de março de 2012

Greve da educação em Goiás completa 50 dias


A greve dos professores da rede estadual de ensino em Goiás completa 50 dias nesta segunda-feira (26). Sem firmar acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), os docentes ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), pais e alunos realizam protestos em diferentes regiões do Estado.

No município de Porangatu, a 410 km de Goiânia, uma professora indignada com situação escreveu no quadro de uma sala de aula da unidade onde ela trabalha a seguinte frase: “Que educadora serei eu, se não ensinar aos meus alunos lutarem pelos seus direitos”.

Já em Rio Verde, dos 900 professores que trabalham nas escolas da rede estadual, cerca de 650 estão de “braços cruzados” aguardando o fim das negociações entre a categoria e a Seduc. E, com salários atrasados, alguns deles estão passando por dificuldades financeiras.

O diretor do Sintego no município, Divino Moraes, lamenta a situação. “O Estado não está reconhecendo o valor do educador para o desenvolvimento da sociedade”, comenta.

Inconformados com a atual gestão da Secretaria da Educação do Estado de Goiás, professores foram às ruas de Anápolis para recolherem assinaturas para um abaixo-assinado que pede a retirada do atual secretário Thiago Peixoto. Em apenas seis horas de manifestação, os educadores conseguiram cerca de mil assinaturas.

Aulas
Responsável por mediar a situação entre o Estado e o Sintego, o Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO) afirma que os alunos não serão prejudicados por causa da greve. “Iremos montar um programa especial de recuperação da aprendizagem dos alunos. Porém, temos expectativas de que o Estado e o Sintego encontrem uma solução o mais rápido possível. A comunidade não pode continuar sendo prejudicada com essa situação”, declara o presidente do CEE-GO José Geraldo de Santana
Fonte: g1.com/go

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